segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Macetes para lembrar-se de fórmulas de física

Mecânica
  • Sempre sonhei em ver-te. (Deslocamento no movimento uniforme)
  • Sentado no sofá, vendo televisão até meia noite. (Função horária do deslocamento no MUV)
  • Vo é ateu. (Função horária da velocidade no MUV)
  • Vi vomais 2 amigos num triângulo sentimental. (Equação de Torricelli)
  • Física me assusta! (2ª Lei de Newton)
  • Tenho fé em Deus. (Trabalho com deslocamento no mesmo sentido da força)
  • Que move. (Quantidade de movimento)
  • Ei! Pedro, Maria gosta de homem. (Energia potencial gravitacional)

Calorimetria
  • Que macete! (Quantidade de calor sensível)
  • Que moleza! (Quantidade de calor latente)
  • Croquete. (Capacidade térmica)
  • Para você não rir tanto (Equação de Clapeyron)
  • Para viver tranqüilo é preciso viver trabalhando. (Lei geral dos gases perfeitos)
Ondulatória
  • Vamos lamber ferida! (velocidade de propagação de ondas)
  • Fofoca a vizinha vem ouvir, fofoca a vizinha vem fazer! (efeito Doppler)
Óptica
  • Uma flor = uma pétala mais uma petalinha. (Equação de Gauss)
Eletromagnetismo
  • Fiquei elegante querida! (Campo elétrico)
  • Quero te iludir! (Intensidade da corrente)

Texto retirado de Só Física

Biografia de Albert Einstein

Albert Einstein
(1879 – 1905)
Físico alemão de origem judaica, foi um dos maiores cientistas de todos os tempos. É conhecido especialmente por sua teoria da relatividade, que expôs pela primeira vez em 1905, quando tinha apenas 26 anos de idade. Suas contribuições à ciência foram muitas.
Relatividade: A teoria da relatividade de Einstein revolucionou o pensamento científico, com suas concepções novas sobre o tempo, o espaço, a massa, o movimento e a gravitação. Concebia a matéria e a energia como equivalentes e não distintas. Ao afirmar isso, assentou a base para o controle da liberação da energia contida no átomo.
Assim, Einstein foi um dos criadores da idade atômica. Sua famosa equação E = mc², onde c é a velocidade da luz, tornou-se a pedra fundamental do desenvolvimento da energia atômica. Ao elaborar sua teoria, baseou-se num pensamento filosófico profundo e num raciocínio matemático complexo.
Albert, filho de Hermann Einstein e Paulina Koch Einstein, nasceu em 14 de março de 1879, na cidade de Ulm, Württemberg, Alemanha. Quando tinha cinco anos de idade, seu pai mostrou-lhe uma bússola de bolso. O menino ficou profundamente impressionado com o comportamento misterioso da agulha magnética que se mantinha voltada para a mesma direção por mais que se fizesse girar a bússola. Mais tarde, segundo contam, explicou que sentira que "por trás das coisas, algo forçosamente deveria estar escondido".
Depois de concluir seu curso nas escolas públicas de Munique (Alemanha) e Aarau (Suíça), Einstein estudou matemática e física no Instituto Politécnico Suíço na cidade de Zurique. Em 1900, terminou o seu curso, indo trabalhar como perito no Departamento de Patentes de Berna, cargo em que permaneceu de 1902 até 1909. O trabalho nessa repartição lhe deixava muito tempo livre, tempo que empregava em experimentação científica. Em 1905, adquiriu a cidadania suíça.
Durante este ano, Einstein apresentou três de suas maiores contribuições ao conhecimento científico. O ano de 1905 marcou época na história da ciência física, pois foi então que ele escreveu três trabalhos, publicados num periódico científico alemão, intitulado Annalen der Physik (Anais de Física), cada um dos quais veio a converter-se na base de um novo ramo da física.
Em um desses trabalhos, Einstein sugeriu que a luz poderia ser concebida como uma corrente formada de partículas ínfimas, às quais deu o nome de quanta. Essa idéia passou a constituir uma parte importante da teoria quântica. Antes de Einstein, cientistas já tinham descoberto que um feixe luminoso brilhante, incidindo sobre um metal, levava-o a emitir elétrons, que poderiam transformar-se numa corrente elétrica. Mas os cientistas não podiam explicar o fenômeno, a que tinham dado o nome de efeito fotelétrico. Einstein, entretanto, explicou esse efeito, baseando-se na sua teoria quântica. Mostrou que, quando os quanta de energia luminosa atingem átomos de um metal, forçam-no a desprender elétrons.
A obra de Einstein ajudou a comprovar a teoria quântica. Ao mesmo tempo, deu ao efeito fotoelétrico uma explicação impossível de conceber, enquanto os cientistas continuassem a afirmar que a luz se propagava exclusivamente através de ondas. A célula fotoelétrica ou olho eletrônico que é uma decorrência do trabalho de Einstein tornou possíveis o cinema sonoro, a televisão e muitos outros inventos. Por seu trabalho sobre os quanta, Einstein recebeu o prêmio Nobel de física de 1921.
Num segundo trabalho, intitulado A Eletrodinâmica dos Corpos em Movimento, Einstein apresentou a teoria da relatividade restrita. Em virtude dessa teoria, que mostra a relatividade do tempo - idéia jamais concebida antes - o nome de Einstein passou a ser amplamente conhecido. Em 1944, uma cópia do famoso manuscrito de Einstein sobre a eletrodinâmica serviu de base para um investimento de seis milhões e 500 mil dólares em bônus de guerra, num leilão realizado na cidade de Kansas, E.U.A. O trabalho foi mais tarde enviado para a Biblioteca do Congresso em Washington. Em outro estudo, publicado em 1905, Einstein demonstrou a equivalência entre massa e energia, expressa em sua famosa equação E = mc².
O terceiro importante trabalho de Einstein, em 1905, dizia respeito ao movimento browniano, um movimento em ziguezague de partículas microscópicas suspensas num líquido ou gás. Esse movimento confirmava a teoria atômica da matéria.
Einstein apresentou esses trabalhos antes de assumir posto acadêmico. Mas, em 1909, foi nomeado professor de física teórica da Universidade de Zurique, na Suíça. Em 1911 e 1912, ocupou posto equivalente na Universidade Alemã de Praga, no antigo Império Austro-Húngaro. Função semelhante passou a desempenhar, em 1912, no Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, Suíça.
Em 1913, Einstein era eleito membro da Academia Prussiana de Ciências, sediada em Berlim. Um ano depois, ao aceitar o posto de professor de física na Universidade de Berlim, readquiriu a cidadania alemã. No mesmo ano, foi nomeado diretor do Instituto de Física Kaiser Guilherme, também na capital alemã, postos que ocupou até 1933.
Em 1915, Einstein anunciava ter desenvolvido a teoria da relatividade generalizada, baseada na sua teoria sobre a relatividade restrita. Em sua teoria generalizada, tentou expressar todas as leis da física através de equações covariantes, ou seja, equações que têm a mesma forma matemática, qualquer que seja o sistema de referência a que são aplicadas. A teoria geral, anunciada em 1915, veio a público em 1916.
A Teoria Unitária do Campo. Einstein não se sentiu inteiramente satisfeito com a teoria da relatividade generalizada, pois ela não incluía o eletromagnetismo. Ao aproximar-se o fim da década de 1920, tentou incorporar numa só teoria tanto os fenômenos eletromagnéticos como os gravitacionais, teoria denominada teoria unitária do campo. Mas não conseguiu dar forma a uma teoria unitária do campo, embora tenha despendido 25 anos de sua vida tentando elaborá-la. Sentindo aproximar-se o fim de sua vida, Einstein assinalou a conveniência de deixar claro que tal teoria não existia. Preocupava-o a idéia de que, não tendo desenvolvido uma teoria nem mostrado a impossibilidade de sua existência, talvez ninguém jamais o fizesse.
Einstein casou-se duas vezes. Separou-se da primeira mulher logo após sua chegada a Berlim. Durante a Primeira Guerra Mundial, desposou sua prima-irmã, Elsa, que veio a morrer em Princeton em 1936, depois de compartilhar com ele, fielmente, sua vida. De seu primeiro casamento, teve dois filhos; com o segundo, ganhou duas enteadas.
Einstein era, por natureza, profundamente religioso. Entretanto, jamais se ligou a qualquer religião ortodoxa. Embora achando a crença num deus pessoal um conceito demasiadamente específico para ser aplicável ao Ser em ação neste mundo, Einstein jamais admitiu um universo caracterizado pelo acaso e pelo caos. No universo, pensava ele, deveriam reinar a lei e a ordem absolutas. Certa vez afirmou: "Deus pode ser muito sofisticado, mas não é malicioso."
Einstein foi eleito pela revista Time a maior personalidade do século XX.






Texto retirado de Só Física

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Gol de Falta em 1997 de Roberto Carlos é explicado pela Física

Os físicos explicam: Nada de efeitos de turbulência do ar ou gravidade; apenas pura física da trajetória de uma esfera em curva.

Quer saber mais, clique aqui

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Soccket: A bola de futebol que gera energia elétrica


 O projeto Soccket demonstra avanços da ciência e da engenharia, com o desenvolvimento da bola que converte um pouco do gasto energético do futebol em energia sustentável.


Veja a matéria aqui.


domingo, 17 de junho de 2012

Um Novo Conceito de Ensinar e Aprender

Com a evolução das tecnologias, o mundo está se tornando cada vez mais moderno, ampliando os meios de comunicação, fator essencial para o processo de ensino-aprendizagem nos dias atuais. Diante deste fato, surge-se um novo conceito de ensinar e aprender.

Para compreender melhor este novo conceito de ensinar e aprender, recomendo a leitura do texto: Mudar a forma de ensinar e de aprender com tecnologias. Autoria: José Manuel Moran.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Resolução Comentada do ENEM

No site do Curso Objetivo, encontra-se as provas anteriores no ENEM com suas resoluções comentadas.
Muito importante para quem quer fazer o ENEM, não deixe de verificar.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Situações Problemas a partir de Tirinha de Humor sobre Física

     Tá a fim de ensinar utilizando como prática pedagógica Tirinhas de Humor?

     O presente link abaixo permite o acesso a uma apostila que apresenta fundamentos sobre a importância das Tirinhas de Humor no processo de ensino aprendizagem de Física, e algumas propostas.
Acesse: http://www.ensinodefisica.net/1_THs/Apostila_Fundamentos.pdf


Tirinha de Física Moderna


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Física nas Músicas

O estudo de física é fascinante. Compositores brincam - metaforizam - impõem fenômenos físicos em suas músicas, no entanto, os ouvintes às vezes não os entendem ou passam despercebidos. Eis a seguir alguns trechos de músicas nas quais o estudo físico fenomenológico será feito.

Mas nós vibramos em outra frequência
Sabemos que não é bem assim
Se fosse fácil achar o caminho das pedras
Tantas pedras no caminho não seria ruim

Trecho da música Outras Frequências cantada pela banda Engenheiros do Hawaii.
“Vibramos em outra frequência”; frequência é definida como a quantidade de oscilações por unidade de tempo. Vibrar em outra frequência é oscilar diferentemente de outro referencial em um mesmo intervalo de tempo.

Quando o segundo Sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam se tratar de um outro cometa.

Trecho da música O Segundo Sol cantada por Nando Reis e/ou Cássia Eller.
É praticamente inviável a existência de um segundo Sol, porém se chegasse a existir, as órbitas dos planetas do sistema solar seriam realinhadas em razão da existência de outro corpo massivo (o segundo Sol) em que a Lei da Gravitação Universal (massa atrai massa) teria papel fundamental nesta circunstância.

Eu vou prá longe
Onde não exista gravidade
Prá me livrar do peso
Da responsabilidade

Trecho da música Astronauta, cantada por Gabriel Pensador e/ou Lulu Santos.
A aceleração da gravidade pode ser interpretada apartir da relação de atração mútua entre os corpos (Física Clássica) ou da Geometria do Espaço (Física Moderna). Apesar de peso ter sentido metafórico na música, a ausência de gravidade torna a força peso nula (igual a zero).

Não para de Chover
Eu preciso do Sol
Pra lembrar seu calor

Trecho da música Não Para de Chover cantada pela dupla Jorge e Mateus.
Calor é energia térmica em trânsito, que vai sempre do corpo mais quente (Sol) para o mais frio (eu) através de três processos – condução, convecção ou irradiação.

Se as meninas do Leblon
Não olham mais pra mim
(Eu uso óculos)
E volta e meia
Eu entro com meu carro pela contramão
(Eu tô sem óculos)
Se eu tô alegre
Eu ponho os óculos e vejo tudo bem
Mas se eu to triste eu tiro os óculos
Eu não vejo ninguém

Trecho da música Óculos cantada pela banda Paralamas do Sucesso.
Óculos é um instrumento formado por duas lentes para o auxilio da visão. As lentes são sistemas ópticos que podem ser construídos para auxiliar alguns problemas pertinentes à visão. O fato de não usar óculos (para pessoas que têm necessidade) pode ter como consequência a visão parcial.

Te ensinei
Todos os autorreverse da vida
E o movimento de translação que faz a Terra girar
Te falei
Que era importante competir
Mas te mato de pancada se você não ganhar!
Você foi
Agora a coisa mais importante
que já me aconteceu neste momento
Em toda a minha vida
Um paradoxo do pretérito imperfeito
Complexo com a Teoria da Relatividade

Trecho da música Uma Arlinda Mulher cantada pela banda Mamonas Assassinas.
O movimento de translação da Terra é o girar dela em torno do Sol, que leva em média 365 dias para que a volta completa seja executada.
A Teoria da Relatividade revolucionou a física clássica dando uma nova visão para o espaço, relacionando uma quarta dimensão chamada tempo.


A intepretação de algumas músicas exige alguns conceitos físicos.
Por Frederico Boges de Almeida
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Piada de Física

Por que o atrito e a resistência do ar foram ao psicólogo?
- Porque eles não agüentavam mais serem desprezados
.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O Fascinante Mundo da Física Quântica

Tá afim de compreender e aprender o que é física quântica? Então assista os vídeos:
Globo Ciência - O Mundo da Física Quântica (parte 1 e 2) e Física Quântica e Lei da Atração (parte 1 e 2), de Sergio Eduardo Dias da Silva.
Se preferir, assista diretamente do meu canal do You Tube:
http://www.youtube.com/user/profpedroribeiro

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A Poesia e a Física na Sala de Aula

Será possível ensinar Física brincando? Ou através da arte poética? A proposta deste texto foi aplicada em turmas do Ensino Médio de um colégio da rede particular de ensino do Rio de Janeiro/RJ por dois anos, abrangendo centenas de alunos. A idéia era propor uma atividade onde não houvesse apenas a preocupação com o acúmulo de conhecimentos teóricos da Física, mas também a formação interior e moral dos alunos, com uma política pedagógica para a formação de um ser integral capaz de aplicar aquilo que aprende. Era a oportunidade de escrever poesias envolvendo o tema da Física, com pontos já estudados ou não em sala de aula.

Meu primeiro desejo foi mostrar a abrangência do tema FÍSICA. Que este não se resume ao “decoreba” de fórmulas para se aplicar em exercícios ou provas, como muitos pensam. Isso porque existe um medo generalizado da disciplina, que por si mesma envolve certa habilidade lógica a ser desenvolvida, além do conhecimento de um ferramental matemático mínimo para as soluções quantitativas dos problemas. Com isso, objetivei que os alunos mudassem a visão da disciplina, que a Física não era algo “inatingível”, ou apenas para os “gênios”.

Dando também maior segurança interior aos alunos havia a oportunidade de maior liberdade à atuação do aluno em sala de aula, com espaço para atuar e participar mais intensamente da aula. Penso que maior segurança leva à melhores resultados nesta disciplina (ou mesmo em qualquer outra).

Buscou-se também o desenvolvimento da criatividade daqueles que acreditassem na proposta, pois estariam exercitando algo novo. Não havia o objetivo, no caso das poesias, da grande qualidade, mas sim da criatividade de envolver a Física em algum texto que não envolvesse desenvolvimento matemático. Estava implícita na proposta a socialização dos alunos mais tímidos com os mais extrovertidos, pois apresentariam sua poesia para a turma em um clima de respeito mútuo.

Os critérios e conteúdos curriculares para as poesias foram: clareza do texto, criatividade, pontuação e escrita correta do Português, além da adequação dos conteúdos e conceitos da Física, tais como a Cinemática, as Leis de Newton, forças, gravitação.
A proposta sempre ocorreu no horário regular das aulas de Física. Uma pequena pontuação era dada, mas isso é opcional para cada escola ou Professor.

As poesias foram apresentadas apenas uma vez por bimestre, de forma individual ou no máximo em duplas. Poderia ser de própria autoria ou adaptada de outros autores. Surgiram títulos como os exemplificados abaixo, entre vários outros. A participação média foi da ordem de 50%. A avaliação final igualmente mostra que alunos que se esforçaram em realizar as apresentações desenvolveram maior desembaraço e criatividade para expor-se em público, tornando-se posteriormente menos tímidos até para fazer perguntas em sala durante as aulas.

Acredito que algo a mais da disciplina Física fique no espírito de cada um para sua futura formação.

Exemplos de poesias feitas pelos alunos:

Poesia Física

Einstein;
Newton;
Copérnico;
Todos mortos
Mas a viva teoria da relatividade,
Leis e heliocentrismo são seu legado
Ainda utilizado
Seus corpos não estão mais entre nós,
Mas suas teorias e contribuições
na física ainda permanecem em nossa vidas;
fazendo com que estes nunca sejam esquecidos ;
ao utilizarmos os conhecimentos
que transmitiram à humanidade.

Amor e Física

Amor é como física
Tem seus momentos de movimento e repouso
Movimentos dos beijos
Repouso dos olhares
Passeando pelo nada
Comendo S = Sor + VeTe pelo parque
Ou montando gráficos pelo colégio
Física é amor são como dois corpos
Em movimento constate

Física – idade

Tempo
Espaço
Velocidade
Idade…
15 anos luz
Longe da realidade?
Não!
Relatividade!
Qual o referencial de tempo?
Pra mim
Idade
15 anos

Cinemática

Descobrimos através da cinemática
Conceitos para pormos em pratica.
Tanto o movimento Uniforme como o Variado
Nos ajudam num estudo detalhado.
No movimento Uniforme, com a velocidade constante
Sua velocidade média é ela própria num instante.
Com a velocidade aumentando progressivamente
teremos um movimento acelerado.
Com a velocidade diminuindo constantemente
teremos um movimento retardado.
Todos eles são exemplos de Movimento Uniforme Variado.

À Física

Tudo que é físico é real.
Quando falamos em física não devemos pensar numa
coisa normal
A física e suas diversas vertentes,
Às vezes nos levam a um mundo diferente.
Entramos em uma viagem de movimento, velocidade,
aceleração, gravitação.
Às vezes o móvel está no chão, às vezes não.
A história da física já é remota do passado,
Desde os tempos de Aristóteles a física é usada
para explicar o mundo e buscar resultado.
A física explica conceitos de força, ação e reação, duvida?
Olhe as leis de Newton então!
Se um pássaro está no céu a voar, é a física que
devemos “culpar”.
Se o mundo não para de girar, com a física podemos essa rotação calcular.
Se a física é de difícil conhecimento é também dela
que para o futuro chegará o exemplo.
Se Newton, Aristóteles, Torricelli não a tivessem
Desenvolvido, talvez hoje eu não tivesse aula com o Adílio.

Poesia sem Nome

Quando te encontrei
não sabia qual trajetória tomar
mas tinha certeza que
em seus olhos, os meus queriam repousar.
Uma maçã ajudou a Newton
a descobrir a gravidade,
a você me ajudou
a descobrir a felicidade
Não devemos ser vetores em equilíbrio,
Não devemos nos anular,
Seremos então metade de uma laranja,
para assim nos completar!

Sem Piedade

A gravidade puxa,
Puxa
Puxa
A pele da Xuxa
Que no mais e mais
Murcha
Murcha
Murcha,
Nos mostrando, caros amigos,
Que a velha é uma bruxa.

Poesia sem Nome 2

A física é muito legal
Para ensinar ela tem que ser genial
Quando você atinge certa idade
Você passa a entender a velocidade
Velocidade média
Velocidade instantânea
Velocidade negativa
Os alunos estão sempre na ativa
Então você aprende a aceleração,
Isto é que é emoção!
Mas a física é muito mais que tudo isto
Porém, quem sou eu para falar disto?
Estou ainda no começo de uma matéria dos
entendimentos gregos.
Quanto mais eu sei da física, mais sei que nada sei.

Física em nossa vida

Passa dia e noite
O corpo se movimenta
A força muitas vezes faz a diferança
A velocidade por sua vez
Nem sempre marca presença
Enquanto isso
Continuamos
Sendo alvos
Da tão conhecida física
Da velocidade de uma queda
Ou do avião
À resistência do freio de um carro com o chão
Ao ver na contra-mão
Um grande caminhão.

Tobogã da Física

Grande tobogã
Alegria da criançada
Será que até nisso a Física é empregada?
A velocidade não é constante
Devido às inclinações
Uma dança constante nas acelerações
A descida é rápida
Mas depende do atrito
Durante a descida só se houve o grito
No final todos felizes
Sem na física pensar
Sim, ela está em todo lugar

Poesia sem Nome 3

Oh gravidade, como tu és bela
Então me diga: Como é possível ser igual em toda terra ?
Oh resistência do ar, por que és tão má?
Por ser mais fininha sempre me espatifo no chão,
Enquanto os outros demoram mais a chegar
Oh gravidade, sem tu tudo parece mais leve
Me permita agora lhe ensinar Torricelli
Oh velocidade final ao quadrado,
tu és igual tua irmã velocidade inicial ao quadrado
Mas não esqueça de juntar, 2 delta S a
Oh Adílio, me permita um tracadilho
o difícil foi rimar, agora pontos você terá que nos dar.

Exercício Físico

Física
Seja cinemática
Dinâmica ou Estática
Tudo você aprenderá na prática
A importância da mecânica é evidente
Pois no mundo o movimento é sempre presente
Para padronizar medidas o SI é usado
E a aceleração é em metro por segundo ao quadrado
Na fotografia estroboscópica ou de múltipla exposição
Tenho milhares de flashes de uma mesma ação
Para o movimento do pêndulo analisar
Inúmeros tempos terei que marcar
Depois, para um bom arredondamento fazer
Critérios devo estabelecer
Identificar o correto, identificar o duvidoso
Como aprender física é gostoso

*Adílio Jorge Marques é professor de Física e História da Ciência da rede pública e particular de ensino do Rio de Janeiro. Pesquisador em História da Ciência luso-brasileira e história das Tradições.

Fonte: http://www.debatesculturais.com.br/a-poesia-e-a-fisica-na-sala-de-aula/

Poema Físico

Inércia,
acontece quando o corpo
tende a ficar parado
ou a seguir em movimento.

Porém,
para se ter movimento
todo corpo tem que sair
da inércia de ficar parado.

Ai aparece a parte mais difícil.
O corpo sofre com o atrito estático,
com a resistência que sua massa exerce.

A mente não, tenta abstrair,
fingir que não existe corpo.
Mas o corpo é a sua essência,
sem o corpo não existiria a mente.

E cada vez que a mente
dá um rolê por ai,
cá está o corpo presente.

O corpo não se pesa,
se é massado.
A massa é a mesma em qualquer lugar,
até mesmo na Lua.

Na mente, a consciência pesa.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A Física na evolução tecnológica

O aparecimento de problemas cada vez mais complexos e multidisciplinares faz com que a tecnologia se evolua cada dia mais e mais na busca de equipamentos cada vez mais sofisticados, eficazes, que venham a resolver tais problemas e suprir as necessidades do ser humano. Nessa evolução estão inseridas as mais variadas ciências, e dentre todas elas se encontra a física, que auxilia a evolução da tecnologia com a aplicação de conceitos e de pesquisas como, por exemplo, as pesquisas no ramo das nanotecnologias.

Nanotecnologia é um ramo de pesquisa e produção de equipamentos na escala de nano, escala atômica. É uma área de grandes evoluções nos últimos anos e que está associada a várias outras áreas de estudo como, por exemplo, a medicina e a ciência da computação, como também a física e a química.

A física, como já se sabe, é uma ciência que estuda os fenômenos naturais e a natureza em que nós vivemos. Os conhecimentos adquiridos ao longo de milhares de anos de estudos e pesquisas possibilitam à sociedade compreender a natureza e evoluir criando mecanismos, sistemas e dispositivos materiais artificiais que contribuem para que a tecnologia evolua cada vez mais e mais. A física, assim como outras ciências, inserida no processo de evolução tecnológica, utiliza dos seus princípios, estudos e pesquisas para criar os mecanismos necessários para a evolução. Por exemplo, na medicina, o uso da física possibilitou a evolução de meios de visualização de imagens, bem como a criação e evolução do microscópio os quais possibilitaram aos cientistas a descoberta de novos elementos e a descoberta de seres microscópicos.

No ramo da nanotecnologia, a física - auxiliada por outras ciências - possibilitou a criação de elementos e dispositivos cada vez mais eficientes, menores e capazes de realizar muito mais atividades como, por exemplo, os aparelhos de MP3 e os celulares cada vez mais desenvolvidos, bem como a evolução dos meios de gravação de dados em dispositivos de HD.

Fonte:http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-fisica-na-evolucao-tecnologica.htm
Por Marco Aurélio da Silva
Equipe Brasil Escola

O fascinante mundo da física.

Física é a ciência que busca entender e descrever os fenômenos que ocorrem na natureza. É difícil falar qual é o campo de atuação da Física, pois ela não tem delimitações e está sempre em contínua evolução, buscando descrever e desvendar novos fenômenos da natureza. No cotidiano, por mais que passem despercebidos, os fenômenos físicos estão sempre presentes. A Física, de um modo geral, está presente em todas as atividades do homem.

A palavra Física vem de um temo grego physiké, que quer dizer natureza. Esse termo indica a maneira pela qual a física surgiu, que foi com a preocupação de se estudar e compreender os fenômenos naturais.

Com o passar dos anos e com a evolução científica, a física ganhou muito destaque em relação às outras ciências e seu campo de estudo teve uma incrível evolução. Com a expansão dos estudos e as novas descobertas, os cientistas sugeriram uma divisão de áreas dentro da própria física, de forma que cada área englobasse os assuntos que apresentassem propriedades semelhantes e que pudessem ser relacionados por e descritos por leis comuns. Com isso surgiram os seguintes ramos da física:

Mecânica: é o ramo que estuda os fenômenos relacionados com o movimento dos corpos.

Calor: é o ramo que estuda os fenômenos térmicos.

Movimento ondulatório: é o ramo que estuda as propriedades das ondas e as suas formas e meios de propagação. Estuda ainda os fenômenos sonoros, pois o som é uma onda.

Óptica: é a parte da física que estuda os fenômenos luminosos, como a formação da imagem.

Eletricidade: é o ramo da física que estuda os fenômenos elétricos e magnéticos.

Física Moderna: esse ramo estuda os desenvolvimentos ocorridos na física do século XX.

No estudo da física essa divisão surgiu para melhor compreender os fenômenos estudados, tornando o estudo mais fácil e com melhor compreensão do que acontece em nossa volta.
Ao abordar cada assunto deve-se levar em conta a origem de cada tema estudado, seus precursores, ou seja, aqueles que foram os primeiros a estudarem o assunto. Assim como nas outras ciências, na física não se deve fazer com que o aluno decore equações, muito menos os conceitos, é necessário fazer com que ele entenda os conceitos físicos e os associe com o mundo que ele vive, compreendendo como as coisas funcionam no contexto físico.

 Fonte:http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/fisica.htm
Por Marco Aurélio da Silva
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Entendendo a Carreira de Física

Todos os fenômenos da natureza, desde os microscópicos até os cósmicos, podem ser objetos de estudo e trabalho da física. Por isso, quem pretende seguir a carreira deve ter, como característica indispensável, a curiosidade, e usar a matemática como sua principal ferramenta. No entanto, embora seja uma disciplina clássica no currículo básico do ensino médio, a profissão de física ainda não é regulamentada no Brasil, e o investimento em pesquisa é pequeno. Atualmente, a principal demanda por físicos é no cargo de professor de colégios e faculdades.

Segundo o físico Cláudio Furukawa, que trabalha no Laboratório Didático do Instituto de Física da Universidade de São Paulo e é professor de física do curso de química do Centro Universitário Fieo (Unifieo), o estudante de física "deve ser, no fundo, um cara curioso, querer saber o que está acontecendo à sua volta e descobrir fenômenos que acontecem no nosso dia-a-dia", além de ser paciente para repetir os experimentos e cálculos.

"Uma das ferramentas para esse olhar curioso é a matemática", diz o professor. Segundo ele, as fórmulas matemáticas são o principal instrumento usado pelos físicos para desvendar a relação de causa e efeito entre os diferentes elementos envolvidos em um fenômeno natural.
Furukawa afirma que, na física, o importante é a descoberta, e não a aplicação prática dela.
Segundo ele, quase todas as aplicações de funções básicas da física, como o funcionamento de uma usina hidrelétrica, ou a porta de uma geladeira, nasceram a partir da descoberta de um cientista que, na época, jamais vislumbrou esses usos.

"A geração de eletricidade de uma usina hidrelétrica, a descoberta de que a variação de um campo magnético perto de um fio ou bobina gera eletricidade, foi descoberta por [Michael] Faraday sem que houvesse uma aplicação prática na época", diz o professor, que fez pós-graduação em energia.
Além da área de eletromagnetismo, que engloba os estudos da eletricidade, do magnetismo e da óptica, Furukawa explica que o físico pode se especializar, durante a graduação, o mestrado e o doutorado, em outros campos, como a mecânica, o plasma e a termodinâmica.

O profissional da física pode estudar "desde como funcionam as leis que regem o universo, que seria a astrofísica", até "entrar na nanotecnologia, na estrutura do átomo, nas particulas elementares", passando pela biofísica, pela geofísica, pela física médica e pela econofísica. "Tem vários ramos em que a física pode atuar."

Falta de regulamentação
O professor conta, porém, que a profissão ainda não é regulamentada, e que o Brasil é um dos países que historicamente investe pouco em pesquisa e desenvolvimento. Isso acaba afetando o rumo da carreira de quem opta pelo curso.

"Infelizmente o mercado é um pouco restrito. Talvez seja pelo fato de não existir uma profissão de física, na verdade é uma profissão que não existe, não é regulamentada."
Segundo ele, em países como o Japão, o físico é mais valorizado que o engenheiro, porque o primeiro é quem produz o conhecimento, e o segundo o aplica. "Lá a física é muito mais difícil e concorrida que a engenharia. A riqueza do Japão é o conhecimento, que é gerado através da pesquisa", diz.

Já a realidade brasileira é bem diferente, de acordo com o professor do Laboratório Didático. "A indústria brasileira não tem investimento na área de pesquisa, então a pesquisa muitas vezes vem de fora, e o que há hoje é mais a aplicação [da pesquisa], que os engenheiros fazem muito bem."

Futuro da profissão

Por isso, ele afirma que a maior parte dos formados em física acaba seguindo a carreira acadêmica e de docência, depois de concluir a licenciatura.
"A grande maioria vai dar aula em colégios e faculdades, e outra parte entra na área financeira, a econofísica." A alternativa tem atraído profissionais da área porque, de acordo com Furukawa, "o estudante de física tem muita facilidade em matemática e na área computacional. Muitos modelos que se usa hoje na economia utilizam princípios da física. Assim como a termodinâmica, a mecânica, a estatística, existem modelos aplicados na economia e na bolsa de valores".

Mas o professor acredita que o futuro da física está no sistema de ensino básico.

Como a carreira está desvalorizada, Furukawa diz que há carência enorme de professores de física. "No futuro, acredito que haverá um grande déficit desse tipo de profissional. Todo mundo diz que o futuro do país é a educação, então acredito que o Brasil vai precisar de mais professores do ensino médio."

Fonte: Ana Carolina Moreno
 http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2012/01/guia-de-carreiras-fisica.html